Pedro Pascal fala sobre o destino de Joel em The Last of Us e revela impacto emocional
Pedro Pascal e a difícil despedida de Joel Miller em The Last of Us
Ninguém sai ileso do universo de The Last of Us, nem quem está do outro lado da tela. Pedro Pascal resolveu expor sem filtro a montanha russa emocional que viveu ao interpretar Joel Miller, personagem marcante da série da HBO. Ao contrário do que muita gente imagina, ele entrou no projeto já ciente de uma das informações mais dolorosas para os fãs: Joel não terminaria a jornada vivo.
Pascal relatou que desde os primeiros contatos com os criadores da adaptação, Craig Mazin e Neil Druckmann, ficou claro que a série seguiria fielmente o roteiro do jogo original — o que inclui o momento em que Joel encontra seu fim. Mesmo sabendo disso, o ator confessou que resistiu a aceitar totalmente a partida do personagem, descrevendo a fase final como uma "negação ativa". A saída deixou feridas abertas, um incômodo que ele carrega até hoje. "Foi profundamente doloroso", admitiu.
Pascal também aproveitou a conversa para elogiar a dedicação dos showrunners em preservar a essência do game. Craig Mazin deixou claro que não queria enrolar o público: "Não vamos torturar os fãs adiando algo que já é esperado", ressaltou o produtor. Tudo para manter o respeito pela base de fãs e pela história original, que já emocionou meio mundo com sua trama brutal e honesta.
Laços, ironias e lembranças eternas
Apesar do clima pesado, Pedro Pascal criou boas memórias nos bastidores, principalmente ao lado de Kaitlyn Dever, intérprete de Abby, que é peça-chave para a virada trágica no destino de Joel. Ele descreveu a atriz como um "pequeno milagre" e até brincou sobre a ironia de desenvolver uma relação tão próxima justamente num arco tão violento e marcante da trama. Eles chegaram a compartilhar momentos descontraídos durante as gravações, como mostra uma foto bastidores publicada por Pascal no Instagram, apelidando a dupla de “Blizzard Buddies”.
Sair de cena não foi simples. O ator reconheceu que a dor real da despedida se mistura com o sentimento de missão cumprida por integrar um fenômeno cultural que ultrapassou a bolha dos games. Pascal conta que se sente "eternamente ligado" ao elenco e ao time da produção, mesmo sabendo que nunca mais voltará a viver Joel da mesma maneira. Esse laço até hoje pesa e emociona.
O capítulo final de Joel não marca só a morte de um personagem: é a despedida de um ciclo intenso, repleto de desafios e amizades surgidas em meio ao caos fictício. E Pedro Pascal faz questão de deixar claro que nunca mais vai esquecer essas experiências.
